terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Destino do óleo de cozinha


Já pensou se todos os dias, ao abastecer seu carro, você pedisse para o frentista jogar uma parte da gasolina no ralo do posto? Pois é isso que muitos brasileiros fazem com o óleo de cozinha usado. Seja em casa ou no comércio, boa parte dele acaba sendo despejado no ralo, nas pias ou até mesmo no vaso sanitário. É puro desperdício. Afinal, já há tecnologia que permite transformar esse lixo em riqueza.

Atualmente, mais de 20 usinas em funcionamento no Brasil captam o óleo de fritura e o transformam em biodiesel. Enquanto o diesel de petróleo custa cerca de R$ 1,80, o biodiesel de óleo de cozinha sai por menos de R$ 1,00. E mais: ele emite até 40% menos gases de Efeito Estufa do que o diesel de petróleo. Mas, quando descartado incorretamente, uma só gota desse óleo é capaz de poluir um milhão de litros de água.

Ao chegar aos rios, ele forma uma fina película sobre a superfície, que diminui sensivelmente a passagem de luz e oxigênio, asfixiando os peixes. Na verdade, o problema do óleo de cozinha é o mesmo da maioria dos resíduos, tais como as garrafas PET e as sacolinhas de supermercado.

O problema não é a existência desses produtos em si, mas o seu descarte incorreto. Até que a indústria seja capaz de produzir garrafas e sacolinhas sem petróleo, o correto é reciclá-las por meio dos programas de Coleta Seletiva. A reciclagem diminui sensivelmente o gasto com água e energia elétrica. Uma lata de alumínio reciclada, por exemplo, economiza o equivalente a 3 horas de tevê ligada. E não custa nada reciclar ou reaproveitar. Faz bem para o bolso e para a saúde do Planeta.

Fonte: A Tribuna Digital

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